terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Empresa agrícola diz que denúncias sobre problemas ambientais na Cabeceira do Rio Itapecuru são infundadas

Por João Batista Passos

Recebi nesta segunda-feira, 29, resposta da mensagem enviada à empresa Agroserra, onde foram solicitadas informações acerca de uma denuncia (VEJA AQUI) feita por um morador da localidade Cabeira do Rio, na região da nascente do Rio Itapecuru, onde o mesmo denunciou que a água do Rio Itapecuru ficou barrenta e com mau cheiro após chuvas na região e que tal problema era consequência de atividades na Fazenda Agroserra, que fica próxima à localidade. A empresa informou que a denuncia não procede e que não se sustenta. A empresa informou que os moradores da localidade estão “utilizando sem interrupção as águas do rio Itapecuru para todas as suas necessidades, inclusive sem uso de filtros”.

O diretor presidente da empresa, Pedro Ticianel, respondeu aos questionamentos, ele disse que visitou pessoalmente a localidade e que teve “a felicidade de constatar que o Rio Itapecuru está límpido, cristalino, parecendo intocado, não tendo ouvido dos moradores com os quais [conversou] nenhuma reclamação em relação a derivas da área cultivada pela Agro Serra”.

O diretor da empresa informou também que solicitou que a gerência agrícola e diretoria agroindustrial da empresa façam “revisão de todas as praticas e usos de defensivos, inclusive de conservação de solos na área de cultivo e nas áreas de influencia, e que redobrassem a vigilância e os cuidados técnicos e operacionais utilizadas no projeto”.

Na resposta, Pedro Ticianel informa que solicitou a um engenheiro florestal do quadro da Gerencia Administrativa e responsável técnico pelo setor de meio ambiente, “que logo após a passagem do ano novo, fizesse uma visita ao local, com estudos e minuciosa avaliação das alterações denunciadas e da possível identificação de suas origens, com fotos ilustrativas e geração de um relatório técnico transparente tratando do assunto, estabelecendo prazo de 30 dias para conclusão e entrega”.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Exemplo de como os vereadores não cumprem o seu papel e de como eles não têm culpa; A culpa é do eleitor que vende o voto

Prédio da Câmara de São Raimundo das Mangabeiras.
Por João Batista Passos

Dentre os meus projetos para 2015 — infelizmente não existe a certeza de que algum deles vá prosperar— está a ideia de realizar encontros com pessoas que, assim como eu, enxergam diversos problemas na forma como a sociedade é representada no poder legislativo, principalmente nas câmaras municipais. A ideia do projeto é debater como os vereadores deveriam atuar, fazendo uma relação sobre como de fato eles atuam. Após as discussões em grupo, os principais temas serão levados ao debate com a sociedade por meio dos mais variados veículos de comunicação, de abrangência local.

Dentre alguns dos muitos problemas que poderão ser debatidos, recentemente um chamou a minha atenção. Mas, me causou ainda mais espanto como a sociedade não viu problema em tal fato. A questão em si, que poderia ser um escândalo — caso a sociedade estivesse preparada para o debate político sério—, foi que cada vereador de São Raimundo das Mangabeiras recebeu autonomia para distribuir 7 (sete) lotes em um programa da prefeitura.

Uma grande parcela da população poderá me interpelar: “Mas, qual o problema do vereador ter a autonomia para distribuir lotes aos seus eleitores, ajudando os que não têm moradia?”.

Como resposta, transcrevo uma mensagem que enviei a um dos onze vereadores da cidade: “Olá. Fiquei sabendo que cada vereador recebeu 7 terrenos no novo bairro. isso é verdade?... Se for verdade, acredito que é algo que não deveria acontecer, pois fere a lisura da distribuição e os vereadores perdem o poder de fiscalização, além de ser antiético e favorecer a compra de votos...”.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Moradores da cabeceira do Rio Itapecuru em São Raimundo das Mangabeiras se sentem prejudicados por empresa agrícola

Por João Batista Passos

Recebi nesta sexta-feira, 26, relato e fotografias do morador João Paulo do povoado Cabeceira do Rio, na região do Rio Itapecuru, em São Raimundo das Mangabeiras, denunciando que a água do Rio Itapecuru ficou barrenta e com mau cheiro após chuvas na região. Segundo o relato, os moradores da região atribuem o problema à Fazenda Agroserra, que fica próxima à localidade. O problema teve inicio no dia 19 de dezembro.

Ainda segundo o relato, os moradores tiveram que improvisar cacimbas para captar água para o uso doméstico, pois a água do rio está impropria para o consumo. Alguns moradores relataram ter avistado peixes mortos. O morador disse que o material que desceu da serra foi o responsável pelo mau cheiro e pela cor barrenta. Ele disse também que as chuvas deste ano não foram diferentes de anos anteriores. O morador não quis gravar entrevista.

O povoado Cabeceira do Rio, em São Raimundo das Mangabeiras, fica nas proximidades da Fazenda Agroserra. A localidade está inserida nas proximidades da nascente do Rio Itapecuru, que abastece diversas cidades maranhenses, incluindo a capital, São Luís.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Acadêmicos do curso de Licenciatura em Biologia do IFMA visitam a Unibalsas

Acadêmicos do 4º período do curso de Biologia do IFMA, Campus de São Raimundo das Mangabeiras, visitaram a Unibalsas (Faculdade de Balsas) nesta quarta-feira, 17, em atividade da matéria “Didática Geral”, ministrada pelo professor Éder Romagna Rodrigues.

OS estudantes foram recepcionados pelo professor Cleverton Marlon, que apresentou as instalações da Unibalsas, bem como a forma como está estrutura a faculdade e seus cursos, destacando pontos do PDI (Plano de desenvolvimento Institucional), do projeto pedagógico do curso de Pedagogia, que iniciará em 2015, apresentou um modelo de plano de ensino, dentre outros assuntos.

Os estudantes conheceram a estrutura de salas de aula, sala dos professores, auditório, biblioteca, brinquedoteca do curso de pedagogia, salas de estudo, laboratório de informática e sala multimídia.

Projeto Unibalsas Educacional (Fonte: site oficial)

A Faculdade de Balsas é uma Instituição de Ensino Superior voltada à formação de profissionais aptos a exercer funções relevantes e fundamentais.

O conjunto arquitetônico-urbanístico do Campus está inserido numa área de 294.304m². O conceito, assinado por um escritório local (Duo Arquitetura Ltda), contempla uma linha contemporânea e funcional, prevendo a diversificação e ampliação de novos cursos. Atualmente, sua estrutura física conta com 7.348,61m² de área construída, com ampliação programada de mais de 11.000m2 de novas instalações para absorver outras áreas de graduação pelo acelerado crescimento da região.

Sua infra-estrutura física é dinâmica. Os prédios convergem para uma área verde comunal, ambiente de interação acadêmica que estimula a convivência interdisciplinar e o compartilhamento do conhecimento adquirido.

Missão da Faculdade de Balsas: “Promover a educação necessária para que as pessoas possam edificar a própria vida”.

Visão da Faculdade de Balsas: “Ser a ponte para o conhecimento e desenvolvimento regional”.

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Com eleição na câmara, Rodrigo Coêlho e Junior Batateira se aproximam e união do grupo de Francismar para 2016 fica mais evidente

Junior Batateira e Rodrigo Coelho  foram alguns
dos articuladores que possibilitaram a eleição da
chapa encabeçada por Irmão Leonardo.
Por João Batista Passos

Foi finalizada nesta segunda-feira, 15, uma ampla articulação política que resultou na eleição do vereador Irmão Leonardo como presidente da Câmara de São Raimundo das Mangabeiras para o biênio 2015-2016. A eleição foi fruto da articulação de diversas lideranças políticas, tais como: Junior Batateira, Rodrigo Coelho, Felix Resplandes e Dr. Adilton. A mesa eleita se completa com Felix Resplandes, vice-presidente; Cobra, 1º secretário; e Socorro Melo, 2ª secretária. A chapa foi viabilizada com os votos de Ailton Costa e Alessandra Alvarenga. Os demais vereadores obstruíram a votação.

Junior Batateira e Rodrigo Coêlho, ambos pré-candidatos a prefeito, parecem caminhar para um objetivo comum. Na chapa eleita, tendo de um lado, Irmão Leonardo e Cobra, mais ligados a Junior, e de outro lado, Socorro Melo e Felix Resplandes, mais ligados a Rodrigo, mostra que existe uma aproximação entre estas lideranças.

Pelos discursos desta segunda-feira, onde foi exposto que até membros da articulação política do governador eleito Flávio Dino se aproximaram das conversas, fica evidente que as articulações para 2016 não ficarão restritas apenas ao município. Nas eleições deste ano, o grupo de Francismar Carvalho foi à campanha dividido. Enquanto o prefeito apoiou o candidato Lobão Filho, a maioria das lideranças pediram votos para Flávio Dino. O grupo de Ítalo Cardoso apoiou Flávio Dino e candidatos ligados à governadora, Gastão Vieira (senado) Edilázio Junior (Dep. Estadual) e Trinchão (Dep. Federal). A confusão na conjuntura eleitoral mostra que a votação de Flávio Dino no município não pode ser creditada a um ou a dois grupos políticos. Com apoiadores em todos os grupos, Flávio Dino poderá se manter neutro na disputa municipal.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Realizada eleição da mesa diretora da Câmara de São Raimundo das Mangabeiras; Irmão Leonardo foi eleito presidente

Foi realizada nesta segunda-feira, 15, a eleição da mesa diretora da Câmara de vereadores de São Raimundo das Mangabeiras para o biênio 2015-2016. A sessão foi tumultuada, com cinco vereadores obstruindo a votação. A chapa apresentada, e eleita, é composta por: Irmão Leonardo, presidente; Felix Resplandes, vice-presidente; Cobra (Luis Gomes Costa), 1º secretário; e Socorro Melo, 2ª secretária. A chapa obteve seis votos, onde, além dos componentes da chapa, o vereador Ailton Costa e a vereadora Alessandra Alvarenga votaram favoráveis.

A obstrução da votação foi feita pelos vereadores: Emir da Cerâmica, Júlio da Foto Layser, Professor Edivaldo, Professor Jessé e Nonato Brito. O motivo para a obstrução foi pelo fato dos vereadores quererem negociar a composição da chapa apresentada, propondo a inclusão do atual presidente Júlio da Foto Layser, o que não foi aceito pelos componentes da chapa.

Cobranças de compromissos assumidos para a eleição realizada em 2013 e acusações de tentativas de cooptação de vereadores, inclusive com oferecimento de dinheiro, foram algumas das discussões presenciadas pelos presentes à sessão, que foi encerrada por volta de 1 da manhã desta terça-feira, 16.