sábado, 31 de maio de 2014

Servidores do IFMA de São Raimundo das Mangabeiras avaliam andamento da greve

Servidores do IFMA, Campus de São Raimundo das Mangabeiras, que estão em greve desde o dia 07 de maio, estiveram reunidos na quarta-feira, 28, para se informarem sobre o andamento da greve a nível estadual e nacional. Vinicius Bezerra, servidor do Campus Maracanã, fez a apresentação da situação da greve. Além dos servidores, a reunião contou com a presença de estudantes e de um pai de alunos, o senhor José Iglesio.

Vinicius, disse que sete campi do IFMA já aderiram à greve, “com a perspectiva de ampliação disso, porque há algumas assembleias sendo agendadas para as próximas semanas. Então, a expectativa é que esse número cresça daqui a alguns dias”.

Dentre as reinvindicações da greve, Vinicius explicou que “há pontos que são relacionados a um eixo geral dos servidores públicos federais, como a defesa da data base para o mês de maio ou a defesa de 10% do PIB para a educação pública”.

“Do ponto de vista dos aspectos específicos da nossa categoria há a restruturação das carreiras, tanto a carreira dos técnicos administrativos quanto de docentes, a isonomia nos benefícios, nossos benefícios são os menores em relação aos demais [servidores]sem nenhuma ração de ser para isso”. Ele destacou também a luta por 30 horas para os técnicos administrativos, democratização dentro dos institutos federais e o fim da precarização da rede.

Dayse Damasceno, que faz parte do comando de greve do Campus de São Raimundo das Mangabeiras, destaca como avanço da pauta local, a busca pela passagem de ônibus grátis para os estudantes do campus. A ideia é buscar fazer com que a escola pague 50% do transporte e que os outros 50% sejam conseguidos junto à prefeitura.

“O que nós solicitamos? Saber da direção da escola se existia a possibilidade de pelo menos 50% do valor do transporte ser financiando com a verba que nós chamamos de assistência ao educando... O nosso ideal é conseguir o transporte gratuito, em sua integridade mesmo... Então, tendo a iniciativa da escola, de dar pelo menos 50% do recurso, e da prefeitura, ou dando 50% do recurso ou tentando diminuir o imposto, o ISS, da empresa de transporte, que oferece esse serviço para a comunidade”, explicou Dayse.

Nesta sexta-feira, 30, a greve nacional completou 40 dias, com quase 160 unidades de ensino paralisadas e/ou com a greve já aprovada pela base, em 19 estados e 35 Seções Sindicais, conforme informação publicada no site do SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).