segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Raimundo Carreiro toma posse como vice-presidente do TCU para o ano de 2015

Raimundo Carreiro e Aroldo Cedraz.
Fotos: Secom/TCU
Raimundo Carreiro, filho de São Raimundo das Mangabeiras, tomou posse, na quarta-feira, 10, como vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) para o ano de 2015. Formado em direito, Raimundo Carreiro foi secretário geral da mesa do Senado e é Ministro do TCU desde 2007. O ministro Aroldo Cedraz tomou posse como presidente.

A solenidade contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Em vídeo publicado no yotube, Raimundo Carreiro destacou que está seguindo um caminho dentro do Tribunal e que poderá chegar à presidência do TCU. “Já fui ouvidor, agora fui eleito vice-presidente e nessa sequência poderei chegar à presidência em 2017”.

Lembrando-se das origens, Raimundo Carreiro enviou mensagem aos seus conterrâneos: “Para o povo do Maranhão e principalmente da minha cidade, São Raimundo das Mangabeiras, o meu abraço e agradeço as mensagens que recebi, estou feliz por essa eleição que me levou à vice-presidência do tribunal e que todos continuem me acompanhando e me incentivando”.





Trajetória de vida

Natural de Benedito Leite, Raimundo Carreiro viveu sua infância no Povoado Canto Grande, em São Raimundo das Mangabeiras, de onde partiu para Brasília, onde se formou em direito pelo UniCEUB em 1981. Raimundo Carreiro é considerado filho ilustre de São Raimundo das Mangabeiras por seus serviços prestados ao município, onde foi vereador e presidente da câmara. Foi funcionário público do Senado até sua aposentadoria como Analista Legislativo em 2007, quando ocupava o cargo de Secretário-Geral da Mesa do Senado desde 1995, nomeado por José Sarney. Quando da aposentadoria do ministro Iram Saraiva do Tribunal de Contas da União, coube ao Senado indicar o substituto. Pela primeira vez, um servidor do Senado foi indicado ao posto. Seu nome foi escolhido por unanimidade, sendo, inclusive, dispensado a sabatina.

Raimundo Carreiro se destaca ajudando a conseguir recursos públicos para São Raimundo das Mangabeiras, pois sempre manteve bom relacionamento com diversas lideranças políticas em Brasília. Eletrificação rural, pavimentação de ruas, investimentos em saúde e educação são alguns dos exemplos de investimentos que o município conseguiu com a ajuda de Carreiro.


IFMA Campus de São Raimundo das Mangabeiras

Dentre os benefícios sonhados e articulados por Raimundo Carreiro está o campus do IFMA no município, idealizado por ele como uma “Escola Agrotécnica Federal”. Decidido a ver seu sonho virar realidade, em 2001, Raimundo Carreiro elaborou um projeto de lei criando a “Escola Agrotécnica Federal de São Raimundo das Mangabeiras”. “Pedi aos três senadores do Estado do Maranhão para assinar e apresentar o projeto de lei e assim foi feito”.

A Escola Agrotécnica Federal de São Raimundo das Mangabeiras foi criada através da lei nº 11.534, de 25 de outubro de 2007, que criou também as escolas técnicas do Acre, do Amapá, de Mato Grosso do Sul, de Brasília e de Canoas-RS; e as Escolas Agrotécnicas Federais de Marabá-PA e de Nova Andradina-MS. Antes da abertura da escola, o governo federal fez uma mudança na política educacional, criando os Institutos Federais por meio da lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. No Maranhão, o IFMA foi criado através da junção do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão) e Escolas Agrotécnicas Federais de Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras.

A ideia de criar uma escola agrotécnica em São Raimundo das Mangabeiras surgiu quando Raimundo Carreiro conheceu a “Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia-MG”, onde o irmão dele foi diretor geral por 12 anos. “Quando vi aquela escola funcionando e sua finalidade e a clientela de alunos, eu pensei comigo, essa é a escola que eu quero pra São Raimundo das Mangabeiras”.

Com informações do site do TCU, Agência Brasil, Revista O Cerradão e Wikipédia.