sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dúvidas marcam caso de homem que teria se suicidado em Mangabeiras



Por Manoel Carvalho - www.radioboanoticia.com.br

Ainda é um mistério a morte do jovem Adriano Carreiro Chequim, 32 anos.

O fato aconteceu na sexta-feira, 02 de setembro de 2011, na cidade de São Raimundo das Mangabeiras – MA.

Adriano foi encontrado morto no quarto de sua residência. Com ele em casa, apenas sua esposa, conhecida como Dejane.

A História está intrigando as autoridades, familiares e moradores da região.

O Juiz da comarca de Mangabeiras Dr. José Augusto da Costa Leite acatou a um pedido judicial dos advogados contratados pela família da vítima e determinou uma investigação com mais detalhes a respeito do caso.

De acordo com os relatos iniciais, Adriano teria cometido suicídio, essa hipótese não convenceu os familiares.

No corpo da Vítima várias marcas e cortes profundos, inclusive nos pulsos, pescoço, tórax e até mesmo um golpe nas costas.

Atendendo à solicitação dos advogados, o Juiz determinou a exumação do corpo de Adriano, segundo os familiares, não seria possível alguém se ferir a golpes de faca com tanta frequência.

A exumação será feita por peritos (Polícia Técnica) vindos de São Luis.

Os moradores de Mangabeiras aguardam com ansiedade a determinação judicial.

Adriano Carreiro Chequim trabalhou durante aproximadamente 10 anos nos Estados Unidos e voltou acompanhado de sua esposa para a terra natal.

“Ele era um jovem trabalhador que tinha um futuro promissor. Quando morou nos Estados Unidos, ele teve uma discussão com ela (Dejane), segundo ele, ela tinha um amante e os dois se separaram e voltaram a morar juntos aqui no Brasil”. Garante a mãe de Adriano.
Mãe de Adriano - reprodução Rádio e TV Boa Noticia

Segundo familiares, Dejane era muito ciumenta, fez inclusive Adriano vender uma casa na cidade de Mangabeiras para comprar um sítio próximo da cidade e morarem por lá.

Um dos advogados do caso é Dr. Emersom Cardoso, segundo ele, “o fato mexeu com a sociedade pelo modo como tudo aconteceu, mas seria precoce fazer qualquer julgamento.”
Emerson, advogado contratado pela família da vítima
De acordo com Dr. Émersom, até o momento nenhuma resposta foi dada. O pedido de exumação foi feito pelo delegado de polícia Dr. Jean Charles, ratificado pelo Promotor de Justiça local e deferido pelo Juiz da comarca local.

Segundo o advogado, o pedido de exumação já foi feito há três semanas, mas até agora nada aconteceu, não se sabe o motivo da tal demora.

O advogado garante que o corpo de Adriano recebeu de 06 (seis) a 08 (oito) facadas.

O delegado de polícia que acompanha o caso não foi encontrado para contar sua versão a respeito do assunto pois o mesmo também presta serviço na cidade de Loreto – MA.